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terça-feira, 11 de junho de 2013

Capela Nossa Senhora da Conceição

 

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Os alunos da disciplina

De História de Tomar

Subiram a uma colina

Para visitar e admirar

Uma capela

Tão bela!

 

Capela, igreja ou ermida

Ela foi erigida

A mando de El-rei D. João

O terceiro de Portugal

Para servir de Panteão

À ilustre família real

 

Entrámos e ficámos extasiados

Com a beleza e o pormenor da construção

Aqui se aquietam os sentidos

Aqui a paz invade o coração

A professora Rosário,

Com o habitual entusiasmo

E a conhecida paixão

Pelos nossos monumentos,

Chamava a nossa atenção

Para o janelão, o mascarão,

O caixotão e os entablamentos,

O transepto e a concha do tecto

E as pilastras que vemos à entrada

Bem como a interessante balaustrada

Que terá servido de vigia

A esta pequena basílica

Dedicada à Virgem Maria

É invulgar, romântica, mística

Com uma grande singularidade:

A luz que atravessa os vitrais simplles

Amplia, no interior, toda a claridade.

 

No recinto exterior

Olhando em meu redor

Tenho a estranha sensação

De que a cidade se agiganta

Que tudo paira e encanta

E que tenho mesmo ali à mão

A torre de S. João

O casario, o rio, a vegetação,

O Mouchão e a estalagem

Tudo em rendida homenagem

A Nossa Senhora da Conceição!

 

Muito obrigada, professora Rosário,

Pela visita a este mágico local

Por nos ter dado a conhecer esta pérola

Da arte da Renascença em Portugal

 

No alto de uma colina

Sobranceira a Tomar

Foi erguida uma capela

Tão bela!

Rosa Duarte

Março 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO ACTIVO

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O Parlamento Europeu definiu 2012 como o “Ano Europeu do envelhecimento activo e da solidariedade entre gerações”. Visava a iniciativa contribuir para que as pessoas com mais anos pudessem partilhar experiências, continuar a ter papel activo na sociedade, viver de maneira saudável, independente e preenchida.

O enunciado, em termos gerais, dos objectivos em vista permite reflexões mas ou menos aprofundadas, limitando-se este apontamento a algumas bastante ligeiras.

É interessante verificar a utilização do termo “envelhecimento”. Isto porque, de há muito, é considerado socialmente incorrecto falar-se de pessoas velhas. Talvez por medo do uso da palavra velho, tem a mesma sido substituída por sénior, terceira idade (cada vez mais próxima da quarta), idoso. Mas, afinal, velho significa, apenas, que tem mais anos não tendo de implicar trapo ou objecto inútil que só serve para deitar fora: se há novo, há velho, se há se há branco, há preto, etc.! Não consta que alguém se tenha lembrado de falar do “sénior do Restelo”!

De facto, há palavras que queimam (velho, deficiente, etc.) não por si mesmas mas antes pelas conotações que carregam.

Talvez seja mais fácil passar ao lado de certas palavras do que converter-se à forma correcta de tratar as realidades que elas enunciam, esquecendo conotações negativas e até abjectas.

Quanto a levar os velhos (cada vez em maior número) a ter condições para viverem se maneira saudável, independente e preenchida, é verdade que vão aparecendo diversos meios de melhoria do estado de saúde, de maior integração na sociedade, sobretudo levando as pessoas a integrar-se nos mais variados grupos, onde têm oportunidades de relacionamento que lhes permitem partilhar várias experiências e até conhecimentos resultantes das formas de vida por que foram passando

Se falarmos de independência, talvez tenhamos de concluir que as coisas aí são menos simples: além da independência ser condicionada, também, pelas condições físicas, há, ainda, problemas da existência, ou não, de meios materiais e a necessidade da participação da família, quando a houver, que não se pode alhear das suas obrigações para com os que têm o direito básico de não ser abandonados – e a esse direito poderá corresponder a obrigação de alguém.

Finalmente, no que respeita aos velhos continuarem a ter papel activo na sociedade, e não sendo de considerar a hipótese de o fazerem através do exercício de uma actidade remunerada, é cada vez mais imperativa a necessidade da criação de oportunidades de os mesmos se ocuparem de tarefas diversas de que podem resultar benefícios para a comunidade em que se integram, cabendo aqui as mais variadas acções no âmbito, designadamente, do Voluntariado Social.

Também não serão despiciendas todas as actividades que sirvam para essas pessoas preencherem, de forma útil, os seus tempos livres, mantendo ocupações de que resulta benefício essencialmente para si próprias, permitindo-lhes conservar as suas capacidades físicas e mentais, mantendo-se, também por isso, auto suficientes por mais tempo.

O envelhecimento, mais ou menos activo, é de facto um problema do nosso tempo e exige que se trabalhe para que cada vez menos possa ter aplicação aos velhos um “recado” deixado por D. Helder Câmara (bispo brasileiro):

“Quando assistires

À retirada dos andaimes,

Contempla, é claro,

O edifício que surge.

Mas pede pelos andaimes,

Pois é duro

Servir de suporte

À construção,

Ser necessário à obra,

E, na hora da festa,

Ser retirado como entulho!”

António M. de Carvalho

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pedido de colaboração

 

SEM_TT~1 (Imagem retirada da net)

O Centro de Monitorização e de Interpretação Ambiental (CMIA) de Tomar encontra-se a preparar ateliers para dinamizar com crianças, na época de Natal. Para os preparar, precisa, com alguma urgência, de garrafas de plástico de 1,5l e de garrafões. Se alguém tiver alguns destes materiais e quiser contribuir para esta ação, pode deixá-los na Casa dos Cubos ou na UST, com a Anabela.

Também são aceites caixas de cereais e pacotes de leite vazios.

Obrigada pela atenção.

Cumprimentos,

Flávia Filipe

domingo, 26 de junho de 2011

Reflexão para férias

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UMA AUDIÊNCIA COM O PRÓPRIO EU

Um amigo muito querido andava atarefadíssimo. Atendia, no mínimo, umas trinta pessoas por dia e acabava, é claro, não atendendo bem a ninguém.

Tratava, durante o dia, de uns quinze ou vinte negócios diferentes. Deslocava-se através de uns cinco lugares. Além de rede interna de telefone, tinha na mesa de trabalho três telefones externos, sendo que, não raro, os três chamavam ao mesmo tempo…

Telefonei a ele, pedindo uma audiência. Precisava de um encontro. Ele marcou imediatamente. Expliquei que não era para mim. Perguntou-me para quem era e levou um enorme susto quando eu disse: o encontro é de você com você!

Pensou, ao princípio, que eu estivesse brincando. Assustou-se quando eu disse: Você não sente. Mas esta correria sua esconde, sem você notar, um medo de encontra-se consigo mesmo…

Sabem que isto de medo de encontrar-se consigo mesmo é mais comum do que a gente imagina? Mesmo quem vai fazer retiro facilmente se embebe com as meditações do pregador ou com trechos de um livro esplêndido que levou para ler…

Cadê coragem para contemplar a própria vida; ver, por dentro, o coração; sentir de perto os pensamentos, os anseios, os sonhos, o rumo geral da caminhada? …

Tenho vis pessoas que parecem dinâmicas, decididas, fortes, sabendo pensar, sabendo querer, mas, na hora de pensar em si, de olhar até ao íntimo do íntimo, mil pretextos surgem, mal escondendo o meio pavor ou o pavor e meio de olhar de cheio o próprio eu …

Note-se que não alimento, de modo algum, que se gaste tempo excessivo em virar e revirar o próprio eu…

Mas entre o exagero de gastar horas, dias, meses, anos em total virada interior e o exagero de fugir de um encontro consigo, nem vacilo me desejar que, ao menos, umas tantas vezes na vida, haja audiência com o seu próprio eu.

Quando notar que anda mais que enchendo, atravancando a vida; quando perceber que o seu dia é atropelo, correria sem vagar para nada e para ninguém; quando as vinte e quatro horas não bastarem e andar precisando de mais doze suplementares¸ quando se surpreender irritadiço, meio eléctrico, dando choque, soltando faísca, trate com urgência de marcar um bom encontro consigo! É mais do que tempo! É mais do que hora!

D. Helder Câmara

Saudações académicas e votos de boas férias para todos!
António M. de Carvalho

terça-feira, 17 de maio de 2011

Agradecimento

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Sinto-me radiante por frequentar a U.S.T. desde o primeiro dia da sua existência.

Quando, por qualquer motivo a tiver que deixar, porque só Deus é eterno, a ela ficarei ligada para sempre pelo sentimento.

É a todos os que a ela estão ligados, ou virão a estar, que eu dedico este humilde mas sentido hino ao qual dei o título: – VIVER A VIDA.

A todos os que lhe atribuíram algum proveito, aqui deixo o meu eterno agradecimento.

Lucinda Simões

Tomar, Maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

PERFIL DO CHEFE

 

QUEM_M~1(Imagem retirada da net)

O chefe não é autoritário,
O chefe tem que dar ordens;
O chefe não é omnipotente,
O chefe tem de ter poder;
O chefe não sabe tudo,
O chefe tem de ser competente;
O chefe não tem servos,
O chefe tem de ter colaboradores;
O chefe não tem que ser recusado por todos,
O chefe pode ser recusado por alguns;
O chefe não é só razão,
O chefe, por vezes, tem de pôr a razão acima do coração;
O chefe não é o único a falar,
O chefe tem que saber ouvir;
O chefe não é herói,
O chefe tem que ser corajoso;
O chefe não é o mais importante,
O chefe tem que ser notado;
O chefe não tem que ser imposto,
O chefe impôe-se pela atitude.

 António M. de Carvalho

sexta-feira, 25 de março de 2011

ENIGMA

tijolos(Imagem retirada da net)

Um tijolo pesa 1 quilo mais  meio tijolo.

Qual o peso de 1 tijolo e meio?

É só fazer uma equação!

António M. de Carvalho

quinta-feira, 17 de março de 2011

VERDADES EVIDENTES

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Se queres ser tolerado, tolera;
Se queres ser respeitado, respeita;
Se queres ser ouvido, ouve;
Se queres ser compreendido, tenta compreender;
Se queres ser aceite, aceita;
Se queres ser livre, não oprimas;
Se queres ouvir a verdade, não mintas:
Se queres ver as tuas falhas esquecidas, não anotes as dos outros;
Se queres manter o teu aspaço, não ocupes o dos outros;
Se queres ser tu, deixa que os outros sejam eles.

António M. de Carvalho

quinta-feira, 3 de março de 2011

UM RECADO

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Quando assistires
À retirada dos andaimes,
Contempla, é claro,
O edifício que surge.
Mas pede pelos andaimes,
Pois é duro
Servir de suporte
À construção,
Ser necessário à obra,
E, na hora da festa,
Ser retirado como entulho!

(D. Helder da Câmara, Bispo brasileiro, falecido em 1999)

Não se aplicará isto, demasiadas vezes, aos velhos (idosos, séniores, da 3.ª idade) dos tempos actuais?...

António M. de Carvalho

sábado, 12 de fevereiro de 2011

LIÇÕES VÁLIDAS

 

2011

Antropólogos encontraram uma tribo na África do Sul, um povo chamado Babemba onde, de cada vez que um elemento do grupo  comete um deslize significativo, foge às normas, erra de forma saliente, toda a tribo pára o que está a fazer e reune-se em círculo, no centro da aldeia. Aí chegados, o "pecador" ou "pecadora" senta-se no meio do círculo, qual alvo. Então, todos os presentes, das crianças aos anciãos, partilham histórias positivas que viveram com o "culpado" ou "culpada", sublinhando-lhe as qualidades e o melhor do seu  passado. A reunião pode durar horas, mantendo-se viva até haver assunto.  Publicamente, e num momento conjunto de confronto com a falha humana, o que o grupo faz é relembrar o bom e não dedicar atenção ao erro, como se todos dissessem: perdoamos-te. Hoje erraste, mas o que realmente nos importa é sublinhar e dar voz a todas e tantas vezes em que nos orgulhámos do ser humano que és. A tua pessoa é maior do que as tuas falhas.
Este colectivo indirectamente verbaliza, mas sobretudo abertamente concretiza o acto de perdão.

Texto de Helena Marujo, no Prefácio do livro "O Poder do Perdão", de Robert Entight.

António Maria de Carvalho