sexta-feira, 17 de junho de 2022

Museu Nacional dos Coches - Lisboa

Universidade Sénior de Tomar- continuação da visita de estudo do dia 15 de Junho no âmbito da disciplina Multiculturalidade na História de uma Região num País- agora incidindo as fotos sobre os pormenores alusivos aos símbolos/alegorias, como por exemplo, a representação dos continentes onde os portugueses chegaram, as vitórias dos portugueses aquém e além mar, os do Zodíaco nas rodas da carruagem de D. João V, a coroação de Lisboa, as coroas a encimar carruagens alusivas aos reis e respetivas pinturas, os arreios, as suspensões com correias ajustadas por fivelas gigantes...
O Museu Nacional dos Coches, criado por iniciativa de D. Amélia de Orleans, Mmulher de D. Carlos I, em 1905, possui a maior e mais importante colecção , a nível mundial, de coches e carruagens reais, do século XVI (Filipe II ) ao século XIX .
Hoje é constituído por dois edifícios: o Antigo Picadeiro do Palácio de Belém, e, em frente, o novo edifício, o que visitámos, inaugurado em 2015.
Tem sido o Museu mais visitado do país.
Os alunos da Universidade Sénior “viajaram” pela história da monarquia portuguesa, com toda sua suntuosidade e riqueza!



                                   
















































quinta-feira, 16 de junho de 2022

Visita ao Palácio Nacional da Ajuda

Visita ao Palácio Nacional da Ajuda pela Universidade Sénior de Tomar , no âmbito da disciplina Multiculturalidade na História de uma Região, num País.
O Palácio Nacional da Ajuda é um complexo monumental, cujo início de construção, em alvenaria, remonta a 1796. Teve diversas interrupções devido, entre outras razões, à ida da Corte para o Brasil , às Invasões napoleónicas, às lutas liberais, à instauração da República, além das constantes falhas de recursos financeiros. Este edifício veio substituir o Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda, uma construção em madeira com riquíssimos interiores, conhecida como a Real Barraca, mandada edificar por D. José I no Alto da Ajuda , na sequência do Terramoto de 1755 e destruída num grande incêndio, em 1794, salvando-se as ricas tapeçarias, que podemos observar hoje nas diversas salas do Palácio.
Ao longo do séc. XIX aqui trabalharam os melhores escultores e pintores do reino, entre os quais, Domingos Sequeira, Machado de Castro, João José de Aguiar, Arcângelo Foschini...
Só em 1861, com a subida ao trono de D. Luís I, o edifício adquiriu a verdadeira dimensão de Paço Real, pois, serviu, nesta altura, de residência oficial da Corte. A partir daqui foram feitas obras indispensáveis à estrutura do edifício, telhados, madeiramentos, janelas... ficando a decoração a cargo da princesa italiana D. Maria Pia de Sabóia, esposa do rei.
Durante quase meio século, uma família real anima esta residência real, que tinha servido, até então, apenas para cerimónias protocolares. Aqui se vão realizar muitas festas, cerimónias, concertos, bailes, banquetes...
Também aqui nasceram os príncipes D. Carlos e D. Afonso, e foram realizadas as festas comemorativas do casamento de D. Carlos com D. Amélia de Orleães, escolhendo, no entanto, este rei, como residência oficial o Palácio de Belém e o Palácio das Necessidades, reservando o andar nobre do Paço da Ajuda para a realização de cerimónias oficiais. De ora em diante, as suas salas só se abriram para dias de grande gala.
Com a implantação do regime republicano e o consequente exílio da Família Real, o Palácio foi encerrado, só reabrindo a 20 de Agosto de 1968, servindo, até os dias de hoje, para cerimónias protocolares de representação de Estado, para as cerimónias da Presidência da República, para além de constituir um dos mais importantes Museus de Artes Decorativas do País.
Só, este ano, o Palácio ficou concluído, com a construção de uma ala forte, que alberga as Joias da Coroa, com recente abertura ao público.
E ... neste ambiente "viveram" durante um tempito, estes nobres visitantes da UST, acompanhados por duas magníficas guias que não deixaram, por mentes e palavras alheias, a exaltação deste Museu que é de todos nós e nos enche de orgulho o facto de termos estas riquezas monumentais e históricas no nosso país! Da parte da tarde fomos ao Museu Nacional dos Coches. Foi um dia grandioso. 
15-06-2022

































Artes Plásticas - 25 de abril de 1974