Mostrar mensagens com a etiqueta Visita de Estudo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Visita de Estudo. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Visita de Estudo à Igreja de São Francisco de Assis

A professora Susete Ferreira, sob sua alçada e no âmbito da disciplina que leciona - "História das Religiões"- realizou uma Visita de Estudo à Igreja Monumento de São Francisco de Assis no Porto, no dia 22 de junho,  sendo da sua total responsabilidade esta magnifica visita! Obrigada!
Agradece-se a cedência das fotos.


A Igreja de São Francisco encontra-se situada na freguesia de São Nicolau em pleno Centro histórico do Porto. A construção iniciou-se no século XIV como parte de um convento Franciscano. É notável pelo seu conjunto de talha dourada barroca do século XVIII. Anexa à sua entrada frontal, situa-se a Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco. Fica mesmo ao lado do Palácio da Bolsa. 
Igreja de São Francisco - Porto
A Igreja de São Francisco foi construída durante o reinado de D. Fernando, no lugar de um templo modesto pertencente à ordem dos franciscanos que se tinha estabelecido na cidade do Porto em 1223.
O plano da Igreja obedece às regras do estilo gótico mendicante, ou seja, igreja de três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida, com a capela-mor num plano mais profundo. No entanto, alguns elementos inovadores foram introduzidos como a decoração de bolas nas frestas da capela-mor.
No séc. XVI, João de Castilho desenhou a Capela de São João Baptista, mas foi durante o século XVIII que se realizou a campanha de obras mais significativa e que daria a este templo o esplendor barroco preservado até aos dias de hoje, parecendo uma igreja coberta de ouro, devido à abundância de talha dourada.
Entre os trabalhos de talha que se encontram no interior, de destacar o notável retábulo da capela-mor dedicado à Árvore de Jessé, reformulado entre 1718 e 1721 por Filipe da Silva e António Gomes.
RETÁBULO DA ÁRVORE DE JESSÉ
O retábulo que representa a Árvore de Jessé é adaptado de um trabalho anterior, possivelmente já existentes até o final do século XVII e não faz parte da igreja original. A árvore, esculpida em multi-coloridas folhas de madeira, em que aparecem as 12 figuras dos reis de Judá, em posição de pé, apoiado-se nos ramos de um tronco de uma árvore que se eleva a partir do corpo deitado de Jessé, tem, no topo , uma escultura da Virgem com o Menino, precedido pela figura evangélica de S. José. Nos nichos que cercam o retábulo as estátuas de Santa Ana e São Joaquim pode ser visto em conjunto com os de quatro médicos franciscanos que escreveu sobre o Imaculada. O trabalho é conhecido por ser dos artistas Filipe da Silva e António Gomes pela existência de um contrato datado de 1718.

Esta igreja sofreu algumas alterações com as invasões francesas, principalmente na 2ª. Acabando por servir de cavalariça e como era muito fria, queimavam o material de talha dourada alusivo à igreja, prática comum a quase todos os monumentos existentes em Portugal. Estas invasões, lamentavelmente, causaram um dano incalculável por onde passaram. 
Também foi um cemitério o que explica a sua riqueza, pois os senhores mais ricos ofereciam altares valiosíssimos com o intuito de serem sepultados mais perto do altar, ingenuamente, crendo que assim chegariam mais rápido ao céu...como sendo essa prática o elo de ligação... Foi essa a explicação da nossa excelente guia para o facto de uma igreja Franciscana, se basear na humildade e simplicidade seguindo S. Francisco de Assis, estar recheada a talha dourada, sendo alguns altares os mais completos existentes em toda a Europa.




Peça única em toda a Europa, sendo emprestada diversas vezes para ser exposta em alguns países.





sexta-feira, 27 de abril de 2018

Visita de estudo

Visita de estudo à Linha dos Castelos do Tejo, realizada no âmbito da disciplina de "História de Tomar" em conjunto com "Gestão Multicultural", no passado dia 24 de abril.
Castelo de Almourol. Castelo de Belver. Castelo da Amieira do Tejo. Castelo de Abrantes




















































quinta-feira, 29 de junho de 2017

Visita de Estudo a dois locais diferentes no mesmo dia - Buda Parque-Bombarral e ao Museu LT - Torres Vedras.

No dia 23 de junho, para fecharmos com chave de ouro o nosso ciclo de Visitas de Estudo da UST, no presente ano letivo, visitámos o Buda Parque e alguns aspetos históricos da cidade de Torres Vedras no âmbito da disciplina de Gestão Multicultural.
No Buda Parque - Bombarral visitamos o enorme Jardim sempre ladeados pelos lindos agapantos, onde podemos apreciar os budas gigantes, o jardim africano, o “exército terracota”, o lago com os seus peixes Koi, diversas estátuas, as mãos...e tudo o mais, umas vezes no comboio interno outras a caminhar, onde conseguimos sentir o cheiro que emanava da natureza tão fresca…tão verde! Mas nem só de budas se faz o jardim, também podemos apreciar obras de arte de artistas contemporâneos, como Joana Vasconcelos, Fernando Botero e Danny Lane, entre outros.
A excelente companhia foi o elo que nos propiciou momentos de alegria…magia e juventude…é notável quando ainda conseguimos valorizar o ser humano acima de tudo… e, através dessa valorização, foi possível fazer acontecer…mais uns momentos de lazer de forma descontraída, divertida e simples! A simplicidade nas mais pequenas coisas…torna tudo mais belo com contornos agradáveis...sabendo sempre a pouco!
Depois do almoço fomos para Torres Vedras de visita ao Convento da Graça onde se insere o Museu arqueológico e Regional - Leonel Trindade.
Foi uma visita guiada iniciando-se com uma breve alusão aos azulejos do Séc. XVIII… logo após, deliciamo-nos com as exposições, uma inerente a Castro Zambujal (achados arqueológicos da Idade do Cobre, nomeadamente do Castro do Zambujal e do Tholos de Paimogo, as coleções de ourivesaria proto-histórica e de epigrafia latina) e outra sobre as Linhas de Torres. (muito importantes na defesa do país nas evasões Napoleónicas).
Visitamos, ainda, a Galilé da Igreja da Graça, Centro histórico… sempre a subir até chegarmos ao castelo. Contemplamos de igual modo o centro interpretativo do Castelo, Igreja de St. ª Maria do Castelo e o Palácio dos Alcaides (apenas ruínas). 
Foi um banho de cultura que nos refrescou neste dia de calor mesmo à nossa medida. Viemos muito mais ricos…e com as emoções ao rubro! 
Obrigado a todos que fizeram acontecer!