quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Visita de Estudo ao Vale Fervença

No dia 25 de janeiro foi dia de mais uma visita de estudo, desta vez ao Vale da Fervença - Concelho de Tomar.
Vestígios de romanização na nossa região...
As estradas romanas eram de vários tipos, que vão desde pequenas estradas locais a estradas amplas e de longa distância, construídas para ligar pequenas villas, grandes cidades e bases militares. Dado a sua construção em pontos estratégicos, muitas destas vias continuaram a ser utilizadas ao longo dos tempos, sofrendo, consequentemente, várias transformações e adaptações consoante as necessidades de cada época. Há, no entanto, pequenos troços destas vias que chegaram até nós, na maior parte das vezes, em mau estado de conservação, dado o abandono e ausência de utilização nos nossos dias.
Neste sentido, soube, através de uma aluna e de um morador de Fervença da existência dum troço de uma pequena via que, segundo eles, já referenciada como romana, junto à ribeira local que, pela sua localização, ligaria propriedades agrícolas, dado inserir-se numa das zonas mais férteis do concelho.
A construção de pontes foi outro dos grandes feitos da romanização. No mesmo vale, a alguns metros de distância desta pequena via, encontra-se uma ponte com dois arcos de volta perfeita, que atravessaria uma outra ribeira, hoje seca, de construção também "à moda romana".
O traçado dos regos de água lajeados também foram alvo da nossa curiosidade, pela sua beleza, desenho e funcionalidade, assemelhando-se a condutas de aquedutos.
Apesar de alguma chuva no início da visita, a riqueza da mesma e beleza do local a todos encantou... Mais uma viagem ao desconhecido... Afinal aqui tão perto!



























 



domingo, 21 de janeiro de 2018

Visita de Estudo a Sellium

Visita de Estudo a Sellium – uma Civitas romana situada na margem esquerda do Rio Nabão…
Com o objetivo de um melhor conhecimento da nossa cidade de Tomar… tentamos, no âmbito da disciplina de “História de Tomar”, descobrir o que nos dizem as pedras epigrafadas ou não, as ruinas, as ruas, os monumentos… e fazer a respetiva contextualização no tempo e no espaço, bem como na história do País, fazendo, nesta perspetiva, algumas visitas a outros locais, enquanto complemento da aprendizagem (é já dia 29 a visita a Villa Cardílio, em Torres Novas e respetivo Museu, por exemplo).
Antecedida de uma aula teórica, no dia 11 de Janeiro, iniciámos a nossa visita à Civitas de Sellium, “pisando” o espaço onde seria a localização das Insulae (ilhas), hoje Alameda 1 de Março, local de comércio e habitação da camada da população mais pobre, constituída por prédios por andares, que albergavam várias famílias em exíguos “apartamentos”, sem saneamento, sem água canalizada, sem casa de banho… sendo o rés do chão destinado ao comércio, onde umas arcadas (à semelhança do que podemos ver hoje, noutra dimensão, evidentemente) serviriam de resguardo aos vendedores, moradores, comerciantes, passeantes…
De seguida, visitámos o local onde poderiam eventualmente se situar os Banhos Públicos da Civitas, junto ao Pavilhão Desportivo, cujos alicerces, se falassem, muito poderiam contar, local este de higiene, de encontro, convívio …
Finalmente dirigimo-nos ao Coração da Cidade Romana, o Forum Augustano, sito atrás dos Bombeiros, onde ainda podemos ver parte das ruínas, em estado de conservação lamentável. Aqui se concentravam os principais poderes: Político, jurídico, religioso, comercial e social. Soubemos, entretanto, que poderá estar para breve a reabilitação do espaço, aguardando-se financiamento para tal! Talvez, de imediato, não fosse pior fazer uma limpeza ao local, colocar uma placa informativa sobre a importância do local, pois a maior parte desconhece o simbolismo daquelas ruínas, de modo a que a população comece a respeitar mais o local, não depositando sacos de lixo e outros dejetos… Esta é a nossa sugestão imediata!

Bem hajam!
























Artes Plásticas - 25 de abril de 1974