sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Visitas de estudo

A Universidade Sénior de Tomar, através de algumas das suas disciplinas, proporciona aos seus alunos visitas de estudo, quer à nossa cidade e seu concelho, quer noutros locais de interesse do nosso país, como forma de adquirir novos saberes, proporcionar a partilha, desenvolver as relações interpessoais e de convívio.
No âmbito de algumas disciplinas têm-se realizado as seguintes visitas:

Igreja de S. Francisco
No primeiro período a professora de História desceu à Várzea Grande administrando a aula, especificamente dedicada, ao Convento de S. Francisco! 
Após a abordagem histórica deste monumento da chamada Arquitetura Chã, houve a colaboração do Coronel Moura, que muito contribuiu para melhor se conhecer a Fraternidade Franciscana de Tomar, o seu templo e respetiva iconografia, para além da História dos seguidores de S. Francisco de Assis através dos tempos.
Bem haja, Coronel Moura. É este o nosso lema...a partilha para melhor compreendermos a nossa história e construirmos a nossa identidade.
Fachada principal da Igreja de S. Francisco
Igreja do século XVII 
Coronel Moura explicando aos visitantes a Fraternidade Franciscana de Tomar
Pormenor do Altar-Mor que alberga desde 1945 um raríssimo Calvário oriundo do Convento das Trinas de Lisboa, no qual, as figuras em talha, são em tamanho real.

Aqueduto dos Pegões
Numa outra disciplina a respetiva professora levou os seus alunos até ao Aqueduto dos Pegões, sendo a aula alusiva ao monumento e suas nascentes. Contou com a preciosa colaboração do Sr. Marcelino Almeida aluno da UST que detém conhecimentos específicos sobre o citado monumento. 
Sendo que este aqueduto foi construído com a finalidade de abastecer de água o Convento de Cristo em Tomar, e tem cerca 6km de extensão. A sua construção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direção de Filipe Terzio, (arquiteto-mor do reino) e foi concluída em 1614 por Pedro Fernando de Torres. O aqueduto tem 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água. Está classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910. 
Por boa parte do seu percurso ser subterrâneo (de toda a sua extensão apenas cerca de 1350 metros estão acima da superfície) e passar por terras particulares, a sua existência quase passa despercebida. Apenas temos noção da sua grandeza no Vale dos Pegões.
São três as mães de água do Aqueduto dos Pegões: Nascentes da Porta de Ferro, do Vale da Pipa e do Cano.


Museu dos Fósforos - Tomar

Na idêntica sequência das visitas de estudo, novamente uma das aulas foi administrada em contexto externo à Universidade. Desta vez foi dedicada ao Museu dos Fósforos.
Num espaço pequeno, mas interessantíssimo, o museu dos fósforos tem uma história diferente.
Aquiles de Mota Lima, tomarense, desde 1953 colecionava caixas de fósforo que comprava durante as suas viagens pelo mundo. Após 27 anos de coleção, doou todo seu acervo à cidade de Tomar. Este museu fica dentro do Convento de São Francisco e conta com 43 mil caixas e 16 mil etiquetas de fósforos.
O citado Convento, onde esta coleção visitável se encontra, abre a porta ao passado: história, política e literatura mundiais, música, arte, ciência, tecnologia, desporto e religião são apenas alguns dos temas que podemos encontrar.
O museu continua ampliando o seu acervo com a compra de novas caixas e também doações. O acesso é gratuito.
Esta é um das maiores coleções de fósforos de toda a Europa.
A ida ao museu dos Fósforos leva-nos a muitas partes do mundo em pouco tempo.
As salas (sete) são divididas por países e estão incorporadas por um longo corredor. Na última sala, encontra-se o espólio das caixas de fósforos de Portugal que nos remete para memórias passadas. A cereja no topo do bolo!
Quem for visitar o museu, repare na cultura através das caixas, nas quais é possível observar paisagens de outros países, assim como a publicidade disseminada por cada país.
Entrada do Museu

Artes Plásticas - 25 de abril de 1974