sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

O PAI NATAL SEM MEIAS


Na aula de Multiculturalidade da História de uma Região num País, as respetivas professoras propuseram um desafio às(os) alunas(os), referente ao Natal. O objetivo era a partilha de tradições uns com os outros.
Entregaram histórias, receitas e tradições… as quais foram lidas na aula. Foi um momento emotivo. As professoras ficaram de coração cheio.
Alguns manuscritos não foram assinados, portanto não podemos mencionar o nome. Agradecemos que as respetivas(os) autoras(os) se identifiquem nos comentários, porque iremos partilhar um por dia.
Muita gratidão à turma de Multiculturalidade!

Iremos dar início às partilhas com a história do Sr. Ramiro

O PAI NATAL SEM MEIAS

Todos os anos era a mesma coisa na noite de 24 para 25 de dezembro.
Lá ficava o sapatinho junto à chaminé para que o pai Natal deixasse lá o presentinho.
Era assim aos cinco anos, aos seis e o presente era quase sempre um par de meias. E eu, na minha santa Inocência, pensava que o Pai Natal, para me dar as meias, ficava ele descalço.
Era assim nesse tempo. E hoje, que tenho sete anos mais um zero, vejo que, afinal, se ele quisesse meias bastava ir a uma loja “Calzedónia” ou outra parecida e levar o cartão multibanco.
O Natal da atualidade é apenas uma época de comércio.
Boas Festas e Feliz Ano Novo.
(Ramiro Neves)



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