quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
O MEU NATAL (anos 60/70
Tomar, 03-12-2025
O MEU NATAL (anos 60/70)
A lareira era alta, imponente. Daquelas que podíamos permanecer de pé junto dela.
No seu interior as varas de enchidos (chouriços, morcelas e farinheiras) ali permaneciam a secar e curtir para depois serem consumidos.
Alguns dos chouriços eram colocados em “azadas” com azeite, e assim se conservavam por longos tempos.
Na noite de Natal tudo era confecionado naquela lareira.
Os “velhozes” eram amassados num alguidar de barro que permanecia junto à lareira, a levedar, tapado com a famosa manta de “papa”. Enquanto levedavam coziam-se as batatas com as couves e o respetivo bacalhau.
Depois do jantar eram confecionados os “velhozes”, tudo isto à lareira.
Era uma noite de Natal muito humilde, mas feliz.
A família reunida, o chefe da casa (meu pai) com a sua concertina tocava, nós cantávamos. Era uma alegria.
Antes de irmos para a cama o sapatinho era colocado na chaminé.
De madrugada lá íamos nós (eu e os meus irmãos) ver o que o Menino Jesus (não era o Pai Natal) tinha colocado no sapatinho.
E ali estava um relógio de chocolate para cada um (felizes com tão pouco).
Tempos difíceis.
Estávamos todos juntos e eramos felizes!
Agora é um exagero tal esquecendo o verdadeiro sentido da Palavra Natal!
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