Iniciámos a nossa visita com a bela paisagem de São Martinho do Porto, que nos encantou com a beleza dos tons azuis riscados de branco pela leve espuma, com o marulhar das ondas que nos trazem a brisa e o cheiro a mar que gostamos de inspirar.
Fez-se a visita ao Museu José Malhoa, o qual reúne o maior núcleo das obras do pintor e uma importante coleção de pintura e escultura dos séculos XIX e XX.
É o Museu Naturalista português. A pintura baseia-se na representação fiel da Natureza sem recorrer à idealização do Romantismo.
Fomos ainda brindados com uma visita à loja/ateliê Sá Nogueira, onde fomos recebidos pela Dona Amélia; senhora de grande simpatia que nos mostrou e deu a conhecer a confeção do azulejo do séc. XVI, conhecido por azulejaria portuguesa, hispano-mourisca.
Neste ateliê, a Dona Amélia mostrou-nos as várias fases para o fabrico do azulejo para o qual é usado o barro branco.
1. Barro numa caixa/molde bem apertado;
2. Retira-se e vai ao forno à temperatura adequada para ser feita a cozedura (chacota);
3. Pintura dos motivos com óxidos para vidragem, usando pipetas de borracha.
A loja tem trabalhos maravilhosos que vale a pena visitar.
De tarde, tivemos a visita guiada ao Museu da Cerâmica na Quinta do Visconde, com jardins de traçado românico, são um interessante conjunto ao gosto do final do séc. XIX, com alamedas, canteiros, floreiras decoradas e um auditório.
O acervo contém exemplos de produção cerâmica das Caldas da Rainha e de outros centros nacionais e estrangeiros.
É de destacar os Núcleos de Rafael Bordalo Pinheiro e o da Fábrica do Rato.
Outros Centros cerâmicos:
• Portugueses A Viúva Lamego, Vista Alegre, Estremoz e Barcelos;
• Estrangeiros França, Espanha, Itália, Holanda, Bélgica e China.
Núcleo cerâmico contemporâneo:
• Júlio Pomar;
• Manuel Cargaleiro
• …
Existe ainda uma coleção de azulejaria portuguesa, hispano-mourisca, do séc. XVI ao séc. XX, com 40 painéis.
Foi uma visita muito agradável, num dia cheio de sol e, em boa companhia.
