É maravilhoso relembrar como foi ornamentada a rua do Camarão de Cima, que a Universidade Sénior de Tomar teve a seu cargo, em 2019. As fotografias mostram os colaboradores envolvidos nos preparativos para que ficasse tudo pronto antes da inauguração. Recordar é viver!
Todas as ruas estavam lindíssimas e algumas bem sofisticadas, mas a nossa… é como um filho. Gerou-se nas entranhas mais profundas. A envolvência dos colaboradores, motivados pela criatividade da então professora Helena Pereira (mentora do projeto) e estimulados pela Coordenadora Rosário Sousa, culminou num resultado diferente…aludindo ao âmago da Festa. Não era mais bonita que as restantes ruas…mas nos levitou à verdadeira essência da Festa. Aquando a inauguração da rua contámos com a nossa Tuna, na altura lecionada pela professora Graciete, que atuou e encantou.
Nesta rua, entrou-se em contacto com a magia do Espírito Santo… através das pombas que nos remetem ao século XIV, onde se presume que a Rainha Santa Isabel, através da Congregação Do Espírito Santo, impulsionou a Festa visando amparar os mais desfavorecidos com a distribuição da Pêza/Bodo. As primitivas festas pagãs foram assim absorvidas.
Segundo alguns investigadores, a origem da Festa dos Tabuleiros encontra-se nas festas de colheitas à deusa Ceres. Uma prática ancestral de entrega das primícias das colheitas à deusa Ceres e de celebração da fertilidade da terra. Esta deusa teve uma vida difícil desde o nascimento…Em adulta, gerou uma filha, Prosérpina, que foi raptada pelo deus das trevas, Plutão, que lhe deu a comer um "bago de romã", a fruta das trevas, que tinha o poder de aprisionar nos infernos para sempre quem a comesse. Sua mãe, zangada e inconformada fez com que a terra não produzisse mais…mergulhando o mundo na escuridão permanente…Posteriormente houve consensos protagonizados pelo deus da comunicação e mensageiro dos deuses, Mercúrio, para que houvesse germinação em metade do ano. Caso contrário o mundo terminaria... Concordaram então que Ceres ficaria com Prosérpina na primavera e no verão, e com Plutão no outono e no inverno… Por isso, na mitologia, se diz que as estações do ano surgiram devido a esta deusa.
Segundo alguns investigadores, a origem da Festa dos Tabuleiros encontra-se nas festas de colheitas à deusa Ceres. Uma prática ancestral de entrega das primícias das colheitas à deusa Ceres e de celebração da fertilidade da terra. Esta deusa teve uma vida difícil desde o nascimento…Em adulta, gerou uma filha, Prosérpina, que foi raptada pelo deus das trevas, Plutão, que lhe deu a comer um "bago de romã", a fruta das trevas, que tinha o poder de aprisionar nos infernos para sempre quem a comesse. Sua mãe, zangada e inconformada fez com que a terra não produzisse mais…mergulhando o mundo na escuridão permanente…Posteriormente houve consensos protagonizados pelo deus da comunicação e mensageiro dos deuses, Mercúrio, para que houvesse germinação em metade do ano. Caso contrário o mundo terminaria... Concordaram então que Ceres ficaria com Prosérpina na primavera e no verão, e com Plutão no outono e no inverno… Por isso, na mitologia, se diz que as estações do ano surgiram devido a esta deusa.
A ornamentação da rua do Camarão de Cima também aludiu às espigas que significam o pão, ao malmequer que simboliza ouro e prata e à papoila que simboliza o amor e a vida.
Apesar deste acontecimento ter ocorrido há 4 anos, todos os intervenientes continuam de parabéns.
Este ano a nossa colaboração é mais exígua. Mas continuamos a contribuir, mantendo viva a tradição.
Bem hajam!
Este ano a nossa colaboração é mais exígua. Mas continuamos a contribuir, mantendo viva a tradição.
Bem hajam!
Vídeo sobre a nossa participação na Festa dos Tabuleiros, em 2019
Fotografias
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