Celebrou-se no dia 8 de Março, o dia da Mulher. É triste, nos dias de hoje, dedicar um dia aos seus direitos, quando todos os dias deveriam sê-lo. Mas não são.
Estatísticas que chovem de todo o lado mostram que a mulher ocupa muito menos cargos na política, ou na gestão de grandes empresas. Estatísticas revelam a alta percentagem de violações, maus tratos e humilhações a que são sujeitas, um pouco por todo o mundo. Estatísticas apontam para uma grande percentagem de mulheres com pouca ou nenhuma alfabetização, embora com maior incidência em países asiáticos e africanos. Evidências mostram que é preciso a mulher esforçar-se e trabalhar mais que o homem, para o seu valor ser reconhecido. Relatórios mostram que, em muitos casos, para exercer a mesma função, o seu salário é inferior ao do homem. Quanto aos despedimentos, as taxas são altíssimas devido à gravidez, não sendo até, aceite numa determinada atividade, só pelo facto de ser mulher.
Muitos mais exemplos poderiam ser dados, mas esta amostra basta para se poder dizer que há, ainda, muito trabalho a fazer na questão dos direitos das mulheres, para que a sua condição, valor e atividade mereçam ser dignificados e tenham o lugar devido numa sociedade digna desse nome.
M. Hercília Carvalho
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