domingo, 14 de dezembro de 2025

História de Natal - Rosário Sousa

Quem quiser ver a sua história de Natal publicada, façam-na chegar a nós, que a partilharemos com alegria e satisfação. É enriquecedor partilhar costumes e tradições de outros tempos. Fica o desafio.
A professora e coordenadora da UST também partilha o Natal da sua infância como incentivo. Recordar é viver.

Toda a gente tem histórias e memórias de Natal. Os natais da minha infância eram simples e pobres, porque não havia dinheiro para brinquedos, mas havia tempo para brincadeiras! Brincadeiras que não custavam dinheiro ou uns poucos tostões… A minha avó, com quem vivíamos desde que ficámos órfãos de pai, ia ao mercado, dias antes do Natal, comprar pinhas, punha-as junto ao fogão a lenha, para que elas, com o calor, largassem os pinhões. E que cheirinho se espalhava pela casa! Era o cheiro dos primeiros dias de Natal! Os pinhões serviam de divertimento, na noite de Natal, onde, após comermos o bacalhau com as couves e batatas e demais guloseimas da época, onde as rabanadas eram rainhas, toda a família jogava ao “Rapa, Tira, Põe e Deixa “, com a ajuda de um pequeno e simples brinquedo de madeira, da família do pião, mas com quatro faces achatadas onde, em cada uma, estava escrita a inicial ou R, ou T ou P ou D… Era um jogo de família, um jogo de convivência, um jogo de regras! Antes de irmos para a cama, púnhamos o sapatinho em cima do grande fogão a lenha e, quase sempre, a pequenada fazia batota… levantava-se de noite para ver o que o Menino Jesus tinha colocado nos nossos sapatos. Ainda acreditávamos em Milagres! (Rosário Sousa )




sábado, 13 de dezembro de 2025

Natal - Brasil

História, também muito bonita, da aluna Fátima Tolomini, natural de Blumenau, Santa Catarina -Brasil, onde relata os costumes do seu país. Mais uma partilha enriquecedora.

O Natal acontece no Verão. A nossa criatividade transformava tudo em encanto, fazíamos a árvore com galhos secos e enfeitava com algodão para parecer neve. Uma neve inventada, mas cheia de carinho. A comunidade inteira participava.
Havia até o presépio Vivo. Era tradição, era fé, era união. Tínhamos cantada de Natal.
A celebração acontecia na Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo. Reunia-se toda a comunidade. Havia a missa do galo, desfile Natalino e a música enchia os corações e depois havia um grande jantar comunitário, com mesas enormes, onde cada família trazia o seu prato/ refeição para partilhar. Entre bongos, risadas e abraços a noite seguia.
A mesa de Natal era um espetáculo, decorada com frutos da época. Tinha peru recheado com pêssego; pernil com laranja; arroz com passas; maionese; salpicão e uma bela salada de bacalhau. Havia vinho, cerveja, refrigerante, castanhas, rabanadas, nozes, coquinho, avelã, figo seco, aletria, pudins variados… ah, e o baile com música tradicional, rancho folclórico e até o padre participava e, para fechar a noite, um bolo enorme para cantar Parabéns e desejar Boas Festas a todos.
Tínhamos o café da manhã com muitas risadas e alegria que parecia não ter fim, com bolo de milho, bolo aipim (nome regional para a mandioca), cuscuz, biscoitos de Natal e vários tipos de bolo e guloseimas.
O Natal era vivido com união, simplicidade e muito amor.
Sinto saudades de tudo isso. Saudades da simplicidade, da união, do cheiro da comida, do som melodioso das vozes que ecoavam em conjunto. Saudades de um tempo em que tudo parecia mais leve.
Hoje, quando fecho os olhos, consigo sentir tudo outra vez, o sabor, o som, a luz, a alegria, a inocência de um povo Feliz!
Dezembro 2025

 Ps- O arranjo Natalício é da autora do texto.



 

 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

BOLO DE ABÓBORA

Hoje partilhamos a receita duma aluna, pois nesta época festiva, também a abóbora é rainha.

BOLO DE ABÓBORA

1kg de açúcar
500 ml de água
1 kg de abóbora bem pesada
6 ovos
200g de coco ralado
200g de farinha
2 colheres (chá) de fermento em pó.

Coze-se a abóbora cortada aos quadrados, em pouca água. Escorre-se bem num passador de rede e reduz-se a puré com a trituradora. Leva-se o açúcar ao lume, com a água, até obter ponto de pérola grossa. Retira-se do lume e mistura-se a abóbora, o coco, os ovos batidos e, por fim, a farinha peneirada com o fermento, batendo bem até formar uma massa homogénea.
Vai ao forno a cozer em forma redonda, untada com manteiga e forrada com papel vegetal também untado.
O forno deve estar forte no princípio e médio depois.
Desenformar e polvilhar com açúcar em pó.
Nesta época festiva, também a abóbora é rainha.

(F.C. 2025)

 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Ensaio da Tuna

Ensaio do grupo TUNA, dinamizado pelo professor Manuel Pereira, que surripia uma hora ao seu almoço, para ensaiar a Tuna. É de louvar!
A nossa Tuna é um grupo musical formado por alunas/os ligadas/os à Universidade, que mantêm viva a tradição das tunas académicas, tocando música tradicional portuguesa e outros géneros, promovendo o envelhecimento ativo, a interação social e a alegria através da música e da cultura. Participam em encontros e festivais, (quando convidados) trocando experiências, partilhando costumes e fortalecendo laços de amizade.
Esta atividade ajuda a estimular a mente e o corpo, melhorando a qualidade de vida dos participantes.
Gratidão ao professor e às/aos respetivas/os alunas/os.


                                                                           





Juntos Pelos Nossos 2025

No âmbito do Serviço de Educação e Cultura da Junta de Freguesia São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, será dinamizada a 11º edição da Campanha Solidária Juntos Pelos Nossos.
A nossa professora Lurdes Fernandes, ao abrigo do mencionado projeto, elaborou as decorações de natal para o estabelecimento comercial Ourivesaria Helena Silva. A decoração irá estar exposta ao público, ajudando na dinamização e divulgação da campanha, contribuindo assim para a angariação de donativos.
À semelhança dos anos anteriores, os donativos angariados ao longo da campanha revertem para quatro instituições da nossa freguesia: ACRESCER, Cáritas de Tomar, CIRE e Cruz Vermelha Portuguesa – Centro Humanitário Abrantes/Tomar.
Irá decorrer a visita ao padrinho (neste caso a UST) acompanhada pelo senhor Presidente da Junta de Freguesia, Alexandre Horta, no dia 15 do corrente, pelas 16:00h, na Ourivesaria Helena Silva.
Nas fotografias, encontra-se a nossa professora Lurdes Fernandes com a decoração que irá entregar na Ourivesaria. Todos os anos temos a oportunidade de ver que tem mãos de fada, pois costuma ornamentar a secretaria e, em situações especiais, o corredor.
Gratidão à professora e a quem tirou as fotografias.
Ps - Ao vivo é muito mais bonito.

                                                        



quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Feira de Natal

A Feirinha de Natal já está a decorrer e vai até ao dia 16 do corrente, onde participam as professoras: Carla Estrela, Isabel Salvador, Carolina Oliveira, Lurdes Fernandes (espero não me ter esquecido de ninguém).
Visitem e apoiem as nossas professoras.
Por nos encontrarmos na época natalícia, certamente gosta de ofertar algo a quem lhe é querido, e não sabe o quê, então visite a nossa feirinha, que encontrará peças lindas e únicas.
Obrigada a quem tirou a fotografias.









Aula das Danças Tradicionais

Aula das Danças Tradicionais, lecionada pela professora Fernanda Leal Silva.
Em que consiste esta disciplina? As danças tradicionais são atividades espontâneas ligadas às práticas da história do povo, que significa o conjunto de tradições e manifestações populares que provêm de mitos, danças e costumes que passam de geração em geração. As danças tradicionais tomam diferentes formas consoante as diferentes regiões do país.
A professora vive as danças com ênfase, contagiando as alunas com a sua alegria e sabedoria.
A todas, um bem-haja!













História de Natal - Rosário Sousa