sábado, 16 de março de 2013

Viagem à Quinta da Regaleira e Palácio Nacional de Sintra

 

No dia 13 de Março, realizou-se mais uma viagem da UST, organizada pela comissão de alunos, desta vez, à bela região de Sintra.

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Começámos, de manhã, pela visita à quinta da Regaleira e respetivo palácio, situados na encosta da serra e classificados como imóvel de interesse público. Um competente guia começou por nos fazer percorrer a quinta, um parque exótico com vegetação luxuriante e espécies raras de flora, lagos aqui e além e quedas de água por entre a vegetação, grutas, torreões, recantos estranhos que nos lembram lendas, estatuária mitológica, construções enigmáticas que nos levavam à admiração e ligação do homem que isto sonhou, no sec. XIX, dr. António Carvalho Monteiro, aos Templários, à Maçonaria, ao Catolicismo, à mitologia greco- romana e à glorificação da história nacional, sonho este aliado ao talento do arquiteto italiano Luigi Manini, que o concretizou.

 

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Do património edificado, salienta-se uma mistura de estilos arquitetónicos, desde o românico, passando pelo gótico, renascentista e manuelino.

Foi uma viagem extraordinária no tempo, através dos sonhos, do ver e do sentir do homem extraordinário que foi o Monteiro dos milhões.

Depois do belíssimo almoço, nas Azenhas do Mar, dirigimo-nos, novamente, a Sintra,a fim de visitarmos o Palácio Nacional, ou Palácio da Vila, que é, hoje, propriedade do estado português.

 

Iniciada a sua construção no sec. XV, com D. João I, no lugar de um primitivo paço mourisco, sofreu diversas alterações em reinados posteriores (D. Manuel, D. João III, D. Pedro II e D. João V), apresentando, por isso, caraterísticas de arquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. Das suas sucessivas intervenções, resultaram diversos corpos, aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo devidamente articulado, conhecido como arquitetura orgânica.

Este palácio foi utilizado pelas famílias reais portuguesas e respetivas cortes que as acompanhavam, sobretudo, na época estival, dado o clima fresco de Sintra, até final da monarquia, em 1910.

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Ao longo da visita, ressalta o maior conjunto de azulejos mudéjares do país, que enriquecem a decoração das salas, desde a dos Archeiros, passando pela sala Moura, a das Pegas, dos Cisnes e acabando na imponente sala dos Brasões. Na cozinha, o destaque para as duas monumentais chaminés geminadas, que se avistam ao longe, na paisagem.

 

É uma visita a recomendar a quantos, ainda, não conhecem algum do rico património português, pois, decerto, todos nós voltámos mais conhecedores e enriquecidos acerca do valioso património que possuímos.

M. Hercília Carvalho

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