Juntar as sextas-feiras ao número 13, remete-nos para a lenda sobre o azar supremo que está ligado à data.
Para se entender a origem da lenda temos de recuar até França e a uma sexta-feira, 13 de outubro de 1307, quando foram confiscados os bens da Ordem do Templários e alguns cavaleiros mortos e outros presos, após uma campanha difamatória perpetuada pelo rei Filipe IV acusando-os de heresia. (A Ordem foi extinta em 1312).
Nessas mortes inclui-se a de Jacques de Molay, que antes de morrer lançou uma maldição ao rei, ao Secretário geral Guillaume de Nogaret e ao Papa, Clemente V.
Amarrado na estaca, com fogo a arder sob seus pés, gritou:
“Todos vós sereis amaldiçoados até a 13ª geração! Dentro de um ano, estarão todos comigo, no fogo do inferno.”
Morreu o rei, o Papa... e nos quatorze anos seguintes, os três filhos do rei, seus sucessores no trono, também faleceram, encerrando a linhagem direta de três séculos da Dinastia Capetiana.
De facto, a maldição cumpriu-se. Coincidências da vida.
Curiosamente, a lenda ainda nos diz que, 4 séculos depois, quando o Rei Luís XVI - descendente de Filipe IV – foi condenado à guilhotina, um popular aproximou-se do cadafalso, mergulhou a sua mão no sangue “azul” derramado, elevou-a aos céus e bradou:
“Jacques de Molay, foste vingado!”
Quanto à lenda, deixemo-la sossegadinha. Azar é não termos saúde e alegria para aproveitar os momentos que a vida nos concede.
Estão todos convidados a participar no “Viva a Dança”, evento ligado à mencionada superstição mas, neste caso, é para prolongar a sorte e não o azar. Sorte por estarmos vivos e ativos.
Que aproveitemos a tarde de sexta-feira para nos divertirmos e socializarmos, alimentando assim a sorte.
Traga um lanchinho para repor a energia despendida de tanto dar ao pé. Olarilolé. Assim é que é.
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