Na sexta-feira, dia 14, no âmbito da disciplina “Literatura Portuguesa”, lecionada pelo professor Paulo Valente, houve uma Visita de Estudo à Fundação Eça de Queiroz que tem a sua sede na Casa de Tormes, em Santa Cruz do Douro, concelho de Baião, entre o rio Tua e o Tinhela com suas vinhas em socalcos nas curvas da serra... O núcleo museológico da Casa de Tormes permite dar a conhecer a vida e obra de Eça de Queiroz através dos seus objetos pessoais, mobília, quadros, fotografias, peças de decoração e presentes de amigos.
Uma visita de especial interesse a quem anda a ler/ou leu o livro “A Cidade e as Serras”, onde uma personagem, José ("Zé") Fernandes, relata a história do protagonista Jacinto de Tormes. Nesta obra crepuscular, Eça de Queiroz retrata um confronto entre dois mundos. Joga durante todo o romance com a dicotomia entre o vácuo e moderno Paris do século XIX e a querida serra portuguesa no Baixo Douro. A visão bucólica do autor sobre o mundo rural como um lugar redentor envolve toda a obra e parece deter no tempo a velha casa familiar de Tormes e os montes bravos em torno.
O almoço foi no Restaurante de Tormes, cuja especialidade são as ementas queirosianas, onde experimentámos alguns dos pratos mencionados em diferentes obras do escritor. Depois de entradas com presunto, alheira, bolinhos de bacalhau, peixinhos da horta e bifinhos de vinha d’alho, passámos aos pratos principais, o famoso arroz de favas com frango alourado (mencionado em ‘A Cidade e as Serras’). Tudo isto regado com Vinho de Tormes.
Fora da casa, as Serras envolvem a paisagem, como se, ainda, o Eça escrevesse na sua mesa alta uma continuação do livro original. O universo literário do autor encontrou aqui mais sementes fecundas: A Ilustre Casa de Ramires passa-se também nesta região.
Uma visita de especial interesse a quem anda a ler/ou leu o livro “A Cidade e as Serras”, onde uma personagem, José ("Zé") Fernandes, relata a história do protagonista Jacinto de Tormes. Nesta obra crepuscular, Eça de Queiroz retrata um confronto entre dois mundos. Joga durante todo o romance com a dicotomia entre o vácuo e moderno Paris do século XIX e a querida serra portuguesa no Baixo Douro. A visão bucólica do autor sobre o mundo rural como um lugar redentor envolve toda a obra e parece deter no tempo a velha casa familiar de Tormes e os montes bravos em torno.
O almoço foi no Restaurante de Tormes, cuja especialidade são as ementas queirosianas, onde experimentámos alguns dos pratos mencionados em diferentes obras do escritor. Depois de entradas com presunto, alheira, bolinhos de bacalhau, peixinhos da horta e bifinhos de vinha d’alho, passámos aos pratos principais, o famoso arroz de favas com frango alourado (mencionado em ‘A Cidade e as Serras’). Tudo isto regado com Vinho de Tormes.
Fora da casa, as Serras envolvem a paisagem, como se, ainda, o Eça escrevesse na sua mesa alta uma continuação do livro original. O universo literário do autor encontrou aqui mais sementes fecundas: A Ilustre Casa de Ramires passa-se também nesta região.
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| A cadeira do Jacinto... |
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