domingo, 12 de maio de 2019

Aula na Sinagoga (09-05-2019)

Na quinta-feira, no âmbito da disciplina “História de Tomar” conjuntamente com a disciplina “Gestão Multicultural”, alunos e professores rumaram até à Sinagoga de Tomar, que sofreu obras de restauro há pouco tempo. O ponto de encontro foi na Praça da República, palmilhando as ruas até ao local previsto... Trata-se de uma Sinagoga de planta quadricular, com teto abobadado, sendo suportado por quatro elegantes colunas, com capitéis de lavores geométricos e vegetalistas, e por doze mísulas embebidas nas paredes encerrando um significado simbólico, ou seja; representam as doze tribos de Israel, enquanto que as quatro colunas representam as quatro matriarcas; Sara, Rebeca, Lea e Raquel. Estas duas últimas são as filhas de Labão, facto que explica a razão, pela qual, os capitéis são iguais em duas colunas e diferentes nas restantes.
Construída em meados do século XV, a sua utilização como templo judaico cessou em 1496, devido à expulsão dos Judeus então decretada por D. Manuel I. Passou a ser utilizada, a partir de 1516, como cadeia pública, entre finais do séc. XVI e inícios do XVII como capela de culto cristão, (“Ermida de S. Bartolomeu”) durante o séc. XIX como palheiro, servindo, ainda, em 1920, quando visitada por um grupo de arqueólogos portugueses, de adega e armazém de mercearia. No ano seguinte, foi classificada como Monumento Nacional e, em 1923, adquirida pelo Eng. Samuel Schwarz, que suportou as despesas da sua limpeza e desaterro, doando-a ao Estado em 1939, com a condição de aí ser instalado um Museu Luso-Hebraico.
A Sinagoga encontra-se situada na antiga judiaria, atual Rua Dr. Joaquim Jacinto.



































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